sábado, 26 de junho de 2010

Globo Universidade - UFAC

Neste sábado, 26 de junho, o Globo Universidade mostrou projetos de pesquisa desenvolvidos na Universidade Federal do Acre (UFAC) que visam à exploração sustentável da floresta amazônica. A repórter Lizandra Trindade visitou as instalações da Fazenda Experimental de Catuaba, a 25 km da capital Rio Branco. Em uma área de 850 hectares de florestas nativas, alunos de graduação e pós-graduação em engenharia florestal, agronomia e biologia ajudam a desenvolver alternativas para o melhor aproveitamento da rica biodiversidade da região.

O professor Ecio Rodrigues, do Departamento de Ciências Biológicas e da Natureza (UFAC), explica a metodologia aplicada. “Para aqueles que dependem da floresta”, afirma, “a biodiversidade só adquire importância concreta quando se transforma em renda ou trabalho. Essa transformação requer um conjunto de procedimentos tecnológicos que chamamos de Manejo Florestal de Uso Múltiplo.” O desafio é gerar produtos a partir da floresta que possam ser explorados comercialmente, mas que garantam a renovação permanente dos recursos, sem prejudicar o meio-ambiente.

Um dos trabalhos do campus experimental é a criação de animais silvestres como pacas, capivaras e catetos para a produção de carne exótica. O consumo de carne de caça é difundido entre as populações amazônicas e essa é uma maneira de se coibir a prática predatória. Além disso, a Lei de Proteção à Fauna Silvestre permite a comercialização desses animais desde que nascidos em cativeiro. Nessas condições, os alunos aprendem todas as etapas de manejo do animal, como alimentação correta e tratamento de doenças. A tarefa mais importante, no entanto, é a da reprodução assistida, foco das pesquisas da professora Vânia Ribeiro, do Projeto de Manejo da Fauna (UFAC), que busca aumentar o número de filhotes por matriz.

No quadro Fora de Série, o programa entrevistou Kaline Rossi, aluna de Engenharia Florestal da UFAC. Ela estuda o cacau nativo na região do Rio Purus, um dos mais importantes do Acre. Humberto Silva, professor de sementes florestais da UFAC, pesquisa as sementes das árvores amazônicas para produzir mudas em escala comercial. No 'Eu Amo Meu Trabalho', um especialista em desenvolvimento sustentável mostrou seu trabalho de recuperação da atividade extrativista da seringueira.

O Globo Universidade leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico brasileiro. O programa é exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo; às 13h05, na Globo News; e às 13h30, no Canal Futura. Neste mesmo canal, é possível assisti-lo mais duas vezes: nas quartas-feiras às 15h10 e nas quintas-feiras, às 3h. As edições também estão disponíveis na íntegra no site.

Floresta Estadual do Antimary - FEA

Em 1988 foi criada A Floresta Estadual do Antimary – FEA, para execução do Projeto de Manejo Sustentável de Uso Múltiplo no Estado do Acre, financiado pela ITTO. Ésta área é composta pelo seringal Limoeiro e por parte dos seringais Arapixi, Pacatuba e Mapinguari.
Está situada no município do Bujari, compreendendo uma faixa de terra que limita de um lado com o Estado do Amazonas e do outro paralelo com a BR-364.
Abrange uma área de 76.832 ha que se divide a Floresta Estadual do Antimary com uma área de 57.629 ha e as áreas dos Projetos de Assentamento Agroextrativista (PAE’s) Canary (8.053 ha) e Limoeiro (11.150 ha), anexadas a área de atuação da FUNTAC, através de convênio firmado com o INCRA por um período de 30 anos. Fonte: http://www.funtac.ac.gov.br/index.php/fea

Algumas atividades mais importantes na FEA-Antimary:

- Implementação do Plano de Manejo de Uso Múltiplo na FEA;
- Primeira Floresta Estadual Pública em operação comercial manejada e certificada;
- Agregação de valor ao produto não-madeireiro;
- Aplicação das Técnicas de Manejo Florestal de Baixo Impacto, modelo para o Estado;
- Difusão de técnicas e envolvimento da comunidade local;
- Monitoramento de vários efeitos do uso da floresta sobre a produtividade e meio ambiente. Fonte: http://www.itto.int/direct/topics/topics_pdf_download/topics_id=28650000&no=17

O manejo florestal sustentável é praticado no Acre, com eficiência e isto é visto no trabalho desenvolvido na FEA! Bom para nossa mãe-acreana, nossa floresta; o potencial de regeneração de nossas florestas é explêndido, quando aplicadas as técnicas sustentáveis de exploração!

Quando se fala em exploração, o clima se torna pesado... Sem necessidade, pois nós técnicos que praticamos, analisamos que de fato a floresta se regenera. Os que veem apenas os caminhões passando com toras nas ruas, não imaginam a trajetória percorrida; só as críticas surgem...
Vamos buscar saber mais a respeito do que realmente é o manejo sustentável da floresta, além de criticar, pois todos precisamos da matéria-prima: madeira, e queremos os melhores produtos provenientes dela, os móveis mais bonitos, mais bem feitos...
Então não vamos criticar quem faz este trabalho conscientemente!


' engenheira flor (visita em: 26.06.10)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Surpresa...

E que boa a última que 'ganhei'!
Na última terça, 22 jun, convocação para o concurso: Téc. Administrativo do CREA-AC!

Que bom! Experiência!
O primeiro trabalho!
Será bom iniciar no sistema próprio
dos profissionais da engenharia!

http://www.creaac.org.br/creaac/index.php?pagina=codigos/noticiaCompleta.php&id=472

Um brinde! =*

' engenheira flor

Resex Chico Mendes - Seringal Floresta!

Reserva extrativista Chico Mendes é uma das mais conhecidas reservas do Acre, com quase 1milhão de hectares de área, é modelo de organização comunitária. Abrange os municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Capixaba, Xapuri, Sena Madureira e Rio Branco.

No último dia 18 (jun), os alunos formandos da UFAC, minha turma, tiveram a oportunidade de desfrutar da troca de experiências com os xapurienses residentes na Reserva, no Seringal Floresta.

Passando por Xapuri, conversamos com o prefeito do município de Xapuri Bira Vasconcelos, onde foram esclarecidas as idéias sobre o plano de gestão do mandato dele na prefeitura. Em parceria com o governo do Acre foi possível elevar a taxa de empregos no primeiro ano (2009) e agora no segundo ano (2010) está sendo reformulada a infra-estrutura do município, sendo realizada a revitalização da cidade e a pavimentação com tijolos.

Um investimento importante foi realizado em 2009/2010, nomeado Organização das Centrais de Atendimento - OCA - Xapuri - uma instituição que proporciona ao público atendimento digno e eficiente para serviços oferecidos pelas três esferas governamentais além dos tribunais de Justiça e Regional Eleitoral do Acre. Instalada no prédio da antiga Casa A Limitada, uma das mais importantes casas aviadoras dos áureos tempos da borracha em Xapuri, a OCA une o caráter histórico da cidade à modernidade do programa Floresta Digital, em nome do bom atendimento ao cidadão acreano.

Ele citou a idéia que todos têm de que Xapuri é a cidade mais ecológica do mundo. Isto não é fato pois, segundo o prefeito, o governo do Acre está tornando Xapuri a primeira cidade digital da Amazônia, com internet gratuita para toda a população e bom atendimento a todo cidadão na OCA.

A atividade de ecoturismo é desenvolvida no Seringal Cachoeira, o qual conta com uma pousada ecológica no Seringal Cachoeira, uma espécie de sede, e trilhas de caminhada na selva. Este seringal abrange os municípios de Xapuri, Brasiléia, Assis Brasil e Capixaba com mais de 100 km de caminhada na selva. O município conta ainda com outras atividades que mantêm a economia xapuriense: a fábrica de preservativos masculinos, que utiliza o látex extraído dos seringais da região; a fábrica de pisos de madeira; a indústria moveleira; a pecuária extensiva e agricultura de subsistência.

Na conversa com o seringueiro Raimundo Barros, primo do seringueiro Chico Mendes e presidente da Associação de Produtores e Produtoras do Seringal Floresta e Adjacências, foram esclarecidas as idéias que moveram os seringueiros nas lutas contra o desmatamento, denominados Empates. Com a morte de Chico Mendes, um dos líderes mais influentes, o movimento extrativista ganhou visibilidade internacional e os inimigos dos seringueiros imaginavam que o movimento seria desarticulado, mas o efeito foi inverso.
Não apenas a luta dos extrativistas ganhou mais fôlego, como a pressão internacional sobre o Brasil levou o governo a criar as Reservas Extrativistas, estancando a investida de fazendeiros e madeireiros contra a mata onde vivem há mais de cem anos seringueiros, castanheiros e pescadores.

Na conversa e visita à propriedade do Sr. Raimundo Pereira, onde ficamos alojados, observamos que a forma de produção e as técnicas utilizadas por este seringueiro, estão dentro da perspectiva de desenvolvimento sustentável impetrada pelas atividades desempenhadas nas RESEX. A troca de experiência foi importante e gratificante, pois foi possível observar na prática a extração de produtos não-madeireiros, os quais contribuem significativamente para a economia do seringueiro e consequentemente do Estado.

O sonho de Chico Mendes era tornar a floresta em pé um instrumento de sobrevivência das populações tradicionais e geração de riquezas aos seringueiros. Na atualidade, pela experiência do Sr. Raimundo, foi possível observar que a ideologia de sustentabilidade está sendo mantida e passada ao longo das gerações, pois os filhos do seringueiro aprendem as técnicas e as praticam.


' engenheira flor

Caravana do II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia visita UHE Jirau

Uma caravana de estudantes e profissionais da Engenharia de todo o Brasil, do Peru, da Bolívia e da Argentina, estiveram no sábado (5 jun) em Porto Velho, conhecendo o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau e a Vila Nova Mutum Paraná. O objetivo foi acompanhar de perto aspectos técnicos e de sustentabilidade socioambiental da construção de uma grande hidrelétrica na região amazônica.

O Fórum foi iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros e da ONG Engenheiros Solidários, com o patrocínio da Energia Sustentável do Brasil – concessionária da Usina Jirau, do Governo do Acre, entre outras empresas.

Durante a visita, o projeto da UHE Jirau foi apresentado pelo diretor de Engenharia Maciel Paiva. Para o presidente do Fórum, Sebastião Fonseca, a visita proporcionou aos estudantes e profissionais da Engenharia, a observação de uma obra gigantesca e seus desafios. “O Brasil tem muito a ganhar com a geração de energia de Jirau. Estamos orgulhosos em ver a capacidade da Engenharia brasileira de realizar uma obra desta dimensão com o desenvolvimento de excelentes programas voltados à sustentabilidade, em respeito à sociedade e ao meio ambiente”, avaliou o engenheiro.

As visitas técnicas do Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, tiveram como objetivo acompanhar o crescimento socioeconômico e o avanço do compromisso ambiental na região. Além disso, analisar o novo paradigma que está surgindo em grandes construções, principalmente de hidrelétricas na Amazônia, cujo nome da UHE Jirau se destaca no ranking dos bons exemplos a serem seguidos, pois une competência tecnológica e sustentabilidade.

A programação do Fórum também contou com a realização de um ciclo de palestras em Rio Branco com os temas: Geração de Energia, Produção Sustentável, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, considerando o cenário de todos os países que compõem a Amazônia.

O diretor de Engenharia da Energia Sustentável do Brasil, Maciel Paiva, apresentou o tema “O Grande Desafio chamado Jirau”, como parte do painel Geração de Energia. “Para atender a demanda de energia que o nosso País precisa, estamos fazendo a maior obra do Brasil, dentro de um cronograma acelerado, com responsabilidade social e utilizando tecnologia que minimiza os impactos ambientais”, disse Paiva relatando o que representa a construção de Jirau.

Fonte: http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=14313

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